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Fim, finalmente!

Crítica: A Barraca do Beijo 3 (2021)

Julia Alfa


O último filme da franquia A Barraca do Beijo foi lançado neste mês de agosto, no último dia 11. O terceiro filme tem a intenção de dar uma conclusão à história de Elle, Noah e Flynn, que agora estão partindo para suas respectivas universidades. Talvez você nunca descubra o que acontece, entretanto, considerando a dificuldade absurda de atingir os minutos finais.


É um filme ruim. Não há segredo nenhum a respeito disso. O primeiro foi ruim; o segundo seguiu o mesmo caminho. Não é uma descoberta tão grande saber que o terceiro está no mesmo barco. Apesar disso, é possível mencionar que, dessa vez, eles se superaram. A Barraca do Beijo 3 é, facilmente, o pior filme da franquia.


Contando com efeitos especiais medíocres (para dizer no mínimo), perucas feias e um roteiro infantil e irritante, você é desafiado a enfrentar quase duas horas de filme. Não é fácil, confesso. Essa crítica quase não existiu, pois esta que vos fala demorou dois dias para chegar até o fim: com pausas longas para respirações profundas, caretas decepcionantes e mal estar físico.


Eu entendo as intenções. Queriam mostrar o crescimento da protagonista e como ela lidava com uma fase tão importante da sua vida… mas não funcionou. Não com diálogos constrangedores, ações inúteis e duvidosas e, principalmente, um plot emocional forçado a respeito da venda de uma “casa de praia tão memorável” que nem sabíamos que existia anteriormente. Todo um mar de lembranças o qual espectadores não haviam sido apresentados.


É uma boa coisa a Elle ter terminado sozinha, pelo menos na época da sua adolescência. Todos os caminhos guiavam para essa direção, e seria um desastre tentar manter o casal intragável que Elle e Noah tinham se tornado – mas eles já construíam exatamente esse caminho desde o primeiro filme.


O decepcionante é esperar alguma evolução dos personagens; amadurecimento, inteligência emocional. Afinal, é o terceiro filme. Entretanto, os protagonistas estão estagnados na mesma mentalidade, e encontramos exatamente as mesmas brigas e os mesmos diálogos. É cansativo e repetitivo. O público já assistiu aquilo outras duas vezes. Não vale a pena esperar pela Grande Evolução apenas nos minutos finais.


A Barraca do Beijo deveria ter ficado apenas com um filme. Não seria aclamado, ainda assim, mas não havia necessidade alguma de comprovar a possibilidade piorar o que já estava ruim.


Nota: 0.5/5 Lágrimas

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